– Um poema de Josiane Boucinha –
E esse caminhar apressado.
Por esses corpos escravizados.
Movidos pela incessante busca por felicidade.
Soterrados clicks, curtidas, postagens, e-mails.
Envaideci vagarosa, com as palavras de luta na rua.
Em movimentos discrepantes.
Entre tropeços e passos de dança.
Ninguém percebeu e pouco se viu.
Mas mil vezes por dia ela delíria.
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Josiane Boucinha, bacharel em História, é agente cultural em Foz do Iguaçu, Pr. Participa do grupo de Maracatu Alvorada Nova